A família Moto Galos voltou à estrada, no sábado, numa proposta diferenciadora por Terras de Basto, que envolveu duas animadas caravanas – uma de bicicleta e outra de moto.
42 participantes optaram por percorrer de bicicleta a Ecopista da Linha do Tâmega, entre as estações ferroviárias de Amarante e de Mondim de Basto, ao longo de 30 quilómetros. A manhã foi, assim, passada a desfrutar daquela ecovia construída no canal da linha ferroviária que aí existiu e cuja circulação cessou em 1990. Um percurso suave e relativamente acessível a todos, com um declive pouco acentuado e com excelentes vistas sobre o vale do Tâmega.
Já a experiência para o grupo de 30 motociclistas passou, na parte da manhã, pelo miradouro e capela de Nossa Senhora de Viso e pela estação ferroviária de Celorico de Basto, recentemente renovada e ponto central da ecopista.
O encontro de ambas as caravanas aconteceu ao almoço, no centro da vila de Mondim de Basto, embora em restaurantes distintos por restrições derivadas da pandemia. Após a refeição e a partir daqui, o passeio foi igual para todos, passando pelo alto do Monte Farinha e o seu Santuário da Senhora da Graça, aí erguido em granito da região; pela freguesia de Atei e os seus deliciosos "Doces de Basto" e, já ao final da tarde, pelo Núcleo Ferroviário de Arco de Baúlhe, instalado na antiga estação e término da Linha do Tâmega.
Um especial agradecimento ao técnico responsável pelo espaço, que já fora de horas, fez uma visita guiada pelos vários elementos que constituem o Núcleo Ferroviário de Arco de Baúlhe, integrado no Museu das Terras de Basto, como edifício da estação, cais de cargas e descargas de mercadorias e respetivo armazém de despachos, cocheiras, plataforma giratória, entre outros.

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